A ALIANÇA, desde que apareceu, não perdeu tempo: logo falou, por exemplo, no ‘amor à Pátria’ e no respeito pelos princípios, valores e costumes que compõem a identidade nacional.
Quem mais o fez, partidos ou movimentos?
Com exceção do MEL, os outros movimentos que têm surgido, dentro ou fora de partidos, têm como origem e único propósito político levar o respetivo fundador à liderança. A não ser assim, que grande causa se identifica em cada um deles?
Desde que nasceu que a ALIANÇA diz que quer generalizar seguros de saúde ou a ADSE para os utentes pagarem, quer nos privados, quer no SNS.
Sim: no SNS tem de se pagar, também, o custo real do serviço prestado. Para isso, é preciso saber quanto custa e apresentar a conta em cada ato hospitalar. A não ser assim, o Estado fica sem dinheiro e quem mais se prejudica são os mais pobres que não podem ir aos privados. O fundamental é a ‘liberdade de escolha’.
Quem mais propôs isto?
Há também a questão europeia: a nova atitude em Bruxelas, a exigência de um toma-lá, dá-cá: nós aceitamos o défice zero mas eles fazem um programa especial de apoio ao crescimento da economia portuguesa até chegarmos à média europeia do PIB per capita. Quem propôs isto?
A questão é esta: ‘causas’ ou ‘individualidades’.
E a questão fiscal: propomos fortes reduções no IRC, no IRS e grandes alterações no IMT. Toda a margem orçamental existente deve servir para reduzir estes impostos. É preciso estimular o investimento, criar confiança, apoiar e capitalizar as empresas.
A ALIANÇA apresentou a hipótese de uma coligação de centro-direita para afastar a ‘frente de esquerda’. Há partidos que não querem e movimentos que se calam. Na prática, todos aceitam que a ‘frente de esquerda’ continue mais quatro anos. É lamentável.
O país não pode perder mais tempo, especialmente neste tempo que não é como outros tempos. Se Francisco Sá Carneiro fosse vivo, detestaria que se fizesse política só a olhar para trás e a projetar o futuro. Importa cuidar do presente, fazer bem a Portugal, agora.
A resignação é o mal dos fracos. A ALIANÇA, por si, não pára. Entrega, analisa, propõe, faz Congresso, publica, intervém, debate, critica, apoia, exige, apresenta listas a tempo e horas e com método e rigor. Ao fim de cinco meses, com mais ou com menos, somos a única força política nova que surge nas sondagens. Os nossos candidatos são gente que nunca esteve na política, com vida própria, realizada profissionalmente.
Causas ou individualismos? Aqui, causas. Também lançamos pessoas mais novas, que amanhã serão líderes. Elas sentem-se bem e sabem que têm muito trabalho.
Outra causa: acabar com a ditadura moral da extrema-esquerda. Nós dissemos e dizemos. Quem mais diz?
Outra ainda? Coesão nacional, territorial, económica e social. Nós dizemos e praticamos. Reunimos e trabalhamos por todo o país. E, por país, quem pôs nos outdoors: ‘Por um País às Direitas’? A ALIANÇA, claro.
Factos são factos. O resto são estados de alma ou fogos fátuos.