Em causa estava um eventual crime de prevaricação, relacionado com a adjudicação de serviços de assessoria financeira ao pai do presidente da autarquia celoricense, Albertino Mota e Silva, ele próprio o anterior presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto.
O atual presidente Joaquim Mota e Silva (Partido Social Democrata) e o vereador Inácio Silva, eram acusados de um crime de prevaricação, relativo a uma avença celebrada no final de 2009 com o pai do líder do autarca, para prestar assessoria financeira à autarquia.
Joaquim Mota e Silva confirmou que o Tribunal da Relação de Guimarães, “absolveu-me totalmente, revogando todas as medidas do acórdão proferido pela primeira instância”, a Grande Instância Criminal do Tribunal de Guimarães, “incluindo-se a perda de mandato”.
Para o autarca social-democrata, “foi um processo complexo”, que se arrastou por vários anos, no qual foram ditas incluindo na comunicação social “coisas que não correspondiam à realidade e que provocaram grande desgaste”, mas “mesmo depois de condenado, ainda em primeira instância, sempre acreditei na justiça portuguesa, até porque tudo foi feito de forma correta da minha parte e do Executivo da Câmara Municipal de Celorico de Basto”.
Segundo Joaquim Mota e Silva, “o bem acaba sempre por prevalecer”, destacado que “a decisão deu vontade revigorada em trabalhar em prol do município, fechou-se um ciclo”, tendo o mesmo acórdão absolutório abrangido o antigo vereador Inácio Silva, que ainda em primeira instância tinha sido condenado à mesma pena de que Joaquim Mota e Silva.