“É uma denúncia muito grave e obviamente que vou esperar que as autoridades façam alguma coisa, caso contrário terei de ser eu a apresentar queixa. Mas perante tudo isto, que é muito grave, o Benfica reagiu mais de 24 horas, com uma reação muito frouxa”, começou por dizer o diretor de comunicação do FC Porto, depois de o Benfica avançar, em comunicado, que as declarações de Vítor Catão eram “objetivamente falsas e gravemente atentatórias da honra e dignidade do Sport Lisboa e Benfica e do seu presidente” e que serão tomadas “as providências adequadas”.
"Eu queria destacar 2 ou 3 momentos de tudo aquilo. Há umas chamadas telefónicas entre Vieira e o Vítor Catão, há um vídeo que o Vítor Catão apresenta no Seixal, para onde terá sido supostamente convidado por Luís Filipe Vieira, há uma oferta de bilhetes e tudo isto torna evidente uma ligação entre ambos. Porque é que o Vieira quis convidar o Catão para ver jogos do Benfica?", começou por questionar Francisco J. Marques.
"O jogo em causa era o jogo da Allianz Cup. Ficou patente o relacionamento cordial e de alguma proximidade. Percebe-se que há um relacionamento", acrescentou.
Mas o dirigente dos ‘dragões’ não ficou por aqui e colocou em cima da mesa as questões que levaram César Boaventura a querer encontrar-se com o diretor do São Pedro da Cova.
“A conversa existente é amigável. O Luís Filipe Vieira não pode vir dizer que é falso. Eu não sei o que é verdade, o que não é, mas sei que isto é inatacável. O Vítor Catão frequentou o Seixal, recebeu convites e isto é factual. Depois há uma outra coisa que é: o César Boaventura foi ter com o Vítor Catão a São Pedro da Cova. O que lá foi fazer? Naqueles vídeos que não vamos estar aqui a classificar, há a questão dos 1000 euros, mas ele não foi lá para os pagar. Se não ia lá e ia embora", disse.
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