Quase 100 mil portugueses receberam sangue de dadores

Atualmente há escassez de sangue nas reservas do país

Assinala-se esta quarta-feira o Dia Nacional do Dador de sangue, uma data que o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) quer que sirva para homenagear “os portugueses que efetuam as suas dádivas benévolas de sangue em prol dos doentes”.

Os dados mais recentes revelam que em 2017 houve “324 053 dádivas de sangue” em Portugal. Segundo fonte do IPST, foram “transfundidas 300 334 unidades de concentrado eritrocitário (glóbulos vermelhos) em 93 801 doentes”.

As situações que mais obrigam ao recurso ao banco de sangue dos hospitais para transfusões são no âmbito da “hematologia, da oncologia da gastrenterologia, da medicina intensiva e de cirurgias – vascular, cardiotorácica, geral e trauma”.

A dádiva regular de sangue é importante e por mais campanhas que se façam, a sensibilização parece nem sempre ser suficiente. Aliás, atualmente há uma escassez de sangue no país. Segundo o presidente da Federação de Associações de Dadores de Sangue, Joaquim Mendes Silva, citado pela revista Sábado, as reservas de sangue estão num "estado de equilíbrio instável”, pois “entre janeiro e fevereiro, os meses da gripe, ocorre quase sempre uma escassez porque os dadores não podem dar doentes”.