Diogo Faria, comentador do Porto Canal e co-autor, juntamente com Francisco J. Marques, do livro ‘Polvo Encarnado’ foi ouvido esta sexta-feira na quarta sessão do julgamento do ‘caso dos emails’.
O comentador afirmou ter sido colega de turma de Rui Pinto, mas garante não ter nenhum contacto com este desde 2013, tendo afirmado ainda que foi "contratado pelo FC Porto para lidar precisamente com a questão dos emails, de forma a gerir a grande quantidade de informação que o FC Porto tinha em mãos".
Diogo Faria disse ainda que chegou ao clube azul e branco por intermédio de J. Marques e que só eles dois tinham "acesso ao computador onde essa informação estava armazenada”, afirmando que existia um “computador que servia exclusivamente para tal”, “com password”, conhecida apenas por Diogo Faria e J. Marques, dizendo ainda que esse "computador nunca esteve ligado à Internet".
O comentador, que se apresentou como técnico de conteúdos da FC Porto media, afirmou que os e-mails foram divulgados por motivos de “questões ilícitas e de interesse público”, assegurando que nunca foram divulgadas informações pessoais.