A detenção de Julian Assange levou a Internet a debruçar-se sobre um tema importante: o que aconteceu ao seu gato?
O fundador da Wikileaks, que foi detido na terça-feira, não se esqueceu do seu amigo de quatro patas (que até tem contas no Twitter e no Instagram). Num vídeo divulgado na página da Wikileaks, é possível ver aquele que é identificado como o gato de Assange, junto a uma TV onde passam imagens da detenção do seu dono.
“Podemos confirmar que o gato de Assange está bem. Assange pediu aos seus advogados para o tirarem da embaixada após algumas ameaças em meados de outubro. Eles voltarão a reunir-se em liberdade”, lê-se na legenda do vídeo.
We can confirm that Assange's cat is safe. Assange asked his lawyers to rescue him from embassy threats in mid-October. They will be reunited in freedom. #FreeAssange #NoExtradition pic.twitter.com/zSo8RfXXc9
— WikiLeaks (@wikileaks) April 13, 2019
Julian Assange adotou este gato em 2016, quando já estava fechado na embaixada do Equador em Londres. Tornou-se uma sensação na Internet, posando ao lado do dono. No entanto, a sua conta no Twitter não tem qualquer atividade desde 2018 e a do Instagram desde 2017.
Em 2018, um juiz decretou que Assange tinha de obedecer às novas regras impostas pela embaixada, que implicavam pagar a estadia do gato. Um mês depois, o jornal La Repubblica escreveu que o fundador da Wikileaks tinha ‘libertado’ o seu companheiro de quatro patas para o poupar “ao isolamento, que se estava a tornar insuportável, e dar-lhe uma vida mais saudável”.
Agora, segundo a Wikileaks, o felino, conhecido apenas nas redes sociais como ‘o gato da embaixada’, parece estar bem e à espera do dono num lugar seguro.