Os blocos de cimento foram colocados em vários locais estratégicos envolventes e onde a instalação de blocos de cimento não se verificou, a PSP de Braga atravessou viaturas, o que sucedeu com o estacionamento de um jipe, no Largo de Santa Cruz, entre as Ruas de São Marcos e do Anjo, um local de passagem da procissão, no centro da cidade de Braga.
Apesar da medida visar prevenir qualquer tipo de atentado terrorista, acabou por impedir o estacionamento caótico habitual em redor das procissões da Semana Santa, em Braga, já que muitos automobilistas estavam acostumados a seguir com os carros até à procissão.
O dispositivo de blocos de cimento foi sendo montado e depois retirado por trabalhadores da Cimenteira do Louro, da zona norte de Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, sempre sob supervisão da PSP, comandada no local pelo subcomissário Leandro Ferreira.
A colocação, durante algumas horas consecutivas, de blocos de cimento, tem sido adotada já pela PSP aquando da afluência de multidões, como sucedeu no Santuário de Fátima, a par das cidades de Lisboa e do Porto, nas festividades dos santos e das marchas populares.
Face aos milhares de pessoas que se concentraram no centro da cidade de Braga, a Polícia de Segurança Pública, através do seu Comando Distrital de Braga, regularizou o trânsito e disciplinou os acessos restritos à volta da Sé Catedral de Braga, de modo a possibilitar a circulação normal das centenas de participantes que se incorporaram, desfilando na Procissão do Enterro do Senhor, durante quase duas horas, na noite de Sexta-feira Santa.