Plataformas de trotinetas querem reduzir vandalismo

Trotinetas têm surgido nos locais mais insólitos

Trotinetas em cima de árvores, em canteiros ou dentro de caixotes de lixo. Estes são alguns dos exemplos dados pela Hive – umas das plataformas que opera em Portugal – quando se refere ao vandalismo de trotinetas. Para mudar esse cenário, em resposta ao i, Joana Pereira Correia, responsável pela atividade da Hive em Portugal revelou que a plataforma tem estado em comunicação com a autarquia de Lisboa para resolver este problema.

“A Câmara Municipal de Lisboa avançou, no passado mês de março, que está a trabalhar para a criação de zonas de estacionamento para as trotinetas. Nesse sentido, serão reconvertidos pelo menos 1600 lugares de estacionamento que serão utilizados para o estacionamento de trotinetas”, disse, acrescentando que o “ambiente crescente de mobilidade partilhada, especialmente o das trotinetas, é novo para todos em Portugal, e por isso todo o trabalho realizado neste contexto é um trabalho contínuo, de adaptação à utilização das mesmas e, sobretudo, de cooperação”.

A responsável afirmou ainda que estão “atentos a possibilidade de expansão”, mas que se têm focado na “operação em Lisboa e na tentativa de assegurar ao máximo a segurança e a ordem pública”. Para isso, a Hive tem “vindo a trabalhar em conjunto com a Câmara Municipal e a PSP para garantir que, juntos, construímos um ecossistema sustentável”.

Já fonte da Bungo, outra das plataformas presentes em Portugal, revelou ao i que tem estudado “diversos métodos para organizar ao máximo o novo sistema” de estacionamento das trotinetas juntamente com a câmara de Lisboa.

Quanto à Lime, Luis Pinto, porta-voz da plataforma, revelou que “registos de trotinetas estacionadas de forma inadequada é residual” e que a empresa tem “desde o início da operação, uma equipa de operações responsável por responder a solicitações feitas através da aplicação e da linha de apoio”.