A agência turca de informação Anadolu divulgou um comunicado, esta terça-feira, que dava conta de que um avião foi abatido pelo autodenominado Exército Nacional da Líbia, e que o piloto, que diz ser português, foi capturado.
“O piloto, de origem portuguesa, foi detido", lê-se no comunicado das forças leais a Khalifa Haftar.
Contactada pelo SOL, fonte do Ministério da Defesa garantiu que não se trata de um militar ao serviço das Forças Armadas portuguesas, acrescentando que não há presença militar portuguesa na Líbia.
O piloto em causa deverá, por isso, ser um mercenário, ou seja um soldado contratado por uma empresa ou por um país para combater a troco de dinheiro. Outra hipótese para justificar a resposta oficial do ministério é a de o soldado não ter cidadania portuguesa, mas sim ser descendente de portugueses.
O porta-voz no Estado-Maior-General das Forças Armadas confirmou que não há portugueses destacados naquele país, mas sublinhou que não há controlo sobre as novas atividades profissionais dos militares, após deixarem as Forças Armadas.
O comandante Pedro Coelho Dias dá o exemplo dos pilotos da Força Aérea que depois entram na aviação civil.