O caso e-toupeira vai arrancar no dia 25 de setembro, segundo revelou fonte judicial à Lusa.
Para já, o processo vai avançar para julgamento com apenas dois arguidos: Paulo Gonçalves – antigo assessor jurídico do Benfica – e José Silva – funcionário judicial. Isto porque no final da fase de instrução, a juiz Ana Peres – responsável pela fase instrutória – resolveu ilibar a SAD do Benfica e Júlio Loureiro, o outro oficial de justiça envolvido no caso. No entanto, o Ministério Público recorreu dessa decisão, estando agora à espera da decisão do Tribunal da Relação de Lisboa.
Na decisão instrutória, a juíza deixou cair alguns crimes de que estavam acusados Paulo Gonçalves e José Silva, afirmando que não existiam factos suficientes que os sustentassem.
O antigo assessor do Benfica foi ilibado de 28 crimes de de falsidade informática e do crime de recebimento indevido de vantagem. Já José Silva foi ilibado dos crimes de violação do segredo de justiça, favorecimento pessoal e falsidade informática.
Os restantes arguidos não irão a jugamento, uma vez que Júlio Loureiro foi ilibado dos 76 crimes de que era acusado, tal como a SAD do Benfica – que era acusada de 28 crimes de falsidade informática, um de recebimento indevido de vantagem e outro por corrupção ativa.