A ministra da Saúde afirma que o documento que enviou para o BE sobre a Lei de Bases da Saúde e do qual tinha sido retirada a referência à existência de privados no setor – exatamente o que o BE pedia – não era uma proposta fechada, justificando assim a legitimidade do grupo parlamentar do PS para a ter reposto.
Após a ‘guerra’, agora a ministra admite, numa entrevista à Notícias Magazine, que foi ingénua e garante que para a próxima vai “desconfiar” da outra parte, neste caso do BE.
Na mesma entrevista, Marta Temido admite estar “numa linha mais à esquerda” da do Governo. “Aliás, esquerdista é subtítulo que não me ofende”, diz mesmo.
Ouve o hino da CGTP e é sensível
A sucessora de Adalberto Campos Fernandes disse ainda que gosta de ouvir o hino da CGTP quando não está bem: “Quando estou muito irritada, costumo ouvir o hino da CGTP-IN. Cá está, esta é daquelas que não devia dizer, mas é a verdade”
Durante a mesma entrevista, Marta Temido confessou ainda que “chora” quando a acusam de ter limpo utentes das listas de espera para mascarar números do SNS.