Pousadas de Portugal em Marrocos? Pode ser uma hipótese no futuro

Empresa obteve receitas de 41 milhões de euros

Em 2018, as Pousadas de Portugal tiveram receitas de 41 milhões de euros, o que representa um aumento de cerca de 2,5% face ao ano anterior.

A taxa de ocupação média rondou os 63%. "Os mercados norte-americano e francês continuaram a ser os que mais cresceram", explicou Luís Castanheira Lopes, CEO das Pousadas de Portugal, à agência Lusa.

"Os mercados que desceram foram o britânico e o alemão. Houve um acréscimo de portugueses – que se mantiveram, só que o número foi proporcionalmente maior por causa da queda do número de [clientes] estrangeiros", acrescentou.

Na mesma entrevista, Castanheira Lopes revelou que as Pousadas de Portugal estão a ponderar avançar para uma internacionalização. Além dos destinos que já tinham sido discutidos, Goa e Marrocos são agora novas hipóteses.

“Temos, neste momento, uma pousada feita [Convento do Carmo, em Salvador da Baía], duas localizações escolhidas, uma em Ilhéu das Rolas, em São Tomé, e para esta já há edificação”, disse o responsável à agência Lusa.

“As outras duas [futuras pousadas] ainda andamos à procura. Posso dizer que já visitei coisas em Moçambique e em Cabo Verde. Não há nenhuma decisão, mas andamos a ver nesses países (…) Pode ser Goa, pode ser Marrocos, são destinos para os quais estamos também a estudar, mas com menos intensidade ainda. Estamos a estudar todas as hipóteses ao mesmo tempo”, acrescentou.

Recorde-se que o Grupo Pestana Pousadas de Portugal tem 49% da Enatur, proprietária da marca e de um conjunto de pousadas que integram a rede. Os restantes 51% pertencem ao Turismo de Portugal. A gestão privada foi concedida ao grupo Pestana pelo governo em 2003.