Eduardo Cabrita admitiu, esta quinta-feira, que, em caso de necessidade, o Governo vai realizar ajustes diretos para assegurar os meios aéreos de combate a incêndios rurais, tal como aconteceu o ano passado.
"Certamente teremos a capacidade de, como no ano passado aconteceu, e face a qualquer indicação de risco acrescido, disponibilizarmos os mecanismos que permitam com caráter de flexibilidade a adequação do dispositivo. Fizemos num quadro de necessidade oito ajustes diretos que garantiram que tivessem, já no ano passado", disse o ministro da Administração Interna, citado pela agência Lusa.
Recorde-se que o reforço dos meios de combate a incêndios começou esta quarta-feira e durará até ao final de maio. No entanto, as previsões indicavam que os meios de combate às chamas seriam compostos por 38 aviões e helicópteros, contudo, ainda só estão operacionais 21 meios.
Eduardo Cabrita defendeu que os meios aéreos são apenas “uma parte” da resposta aos incêndios rurais.
"Estamos num patamar que envolve a participação de cerca de 7.600 efetivos e temos o maior número de meios aéreos a 16 de maio que alguma vez existiu no nosso sistema", reforçou.
Os meios aéreos que ainda não estão aptos a voar são os três helicópteros ligeiros do Estado e as 35 aeronaves adicionais que foram alugadas este ano e aguardam o visto do Tribunal de Contas.