O Grande Oriente Lusitano (GOL) está a angariar donativos entre os seus membros para apoiar a construção de uma escola em Moçambique, na sequência do ciclone Idai.
A maçonaria juntou-se à Cooperativa de Educação Ambiental Repensar (CEAR), com sede em Maputo, e com o dinheiro angariado vai ajudar a reconstruir, ou construir de raiz, uma escola primária em Manica, uma das regiões mais afetadas pelo ciclone.
Além de reerguer as infraestruturas destruídas, o objetivo é “tornar a escola mais segura e resiliente aos fenómenos climáticos extremos, bem como devidamente apetrechada, em termos de mobiliário e demais equipamentos escolares, e munida de conhecimentos e materiais de educação ambiental, sanitária e de salvaguarda ambiental”, esclareceu o GOL.
Outras iniciativas
Além de apoiar a reconstrução de uma escola em Moçambique, o GOL realizou, no início do mês de maio, um jantar solidário para angariar fundos a favor do Instituto de Apoio à Criança (IAC).
No entanto, o evento ficou marcado pela polémica e não contou com a presença de Manuela Eanes, presidente da IAC. Tal como o Sol noticiou, a antiga primeira dama demarcou-se da polémica que dividiu a maçonaria, lembrando que nos 36 anos do Instituto de Apoio à Criança nunca promoveu nem participou em jantares de solidariedade ou de angariação de fundos. Por este motivo, o IAC foi representado pelo ex-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, juiz desembargador jubilado Luís Vaz das Neves.
A discussão começou internamente entre os maçons, com os contestatários a salientarem o facto de a instituição presidida por Manuela Eanes ser considerada próxima do catolicismo e distante da maçonaria. Face à polémica, o convite para o encontro solidário enviado pelo grão-mestre do GOL, Fernando Lima, passou a omitir o nome do Instituto de Apoio à Criança.