Cerca de 14 mil crianças encontram-se em situação de perigo, sendo que a maior parte se deve a casos de negligência. Os números foram revelados esta terça-feira no relatório anual das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ).
Segundo o relatório, em 2018 cerca de 61 mil crianças estavam sinalizadas. Depois de identificados os casos, quando não se tratam de situações urgentes, as CPCJ pedem aos pais para acompanharem os casos.
Em 2100 casos os pais não consentiram esse acompanhamento, tendo os casos sido enviados para o Ministério Público. Nos restantes cerca de 14 mil casos foram feitas avaliações e verificado que em 43,1% dos casos havia situações de negligência.
Nas situações que estão a ser acompanhadas foi adotada uma medida de proteção provisória que tem duração máxima de meio ano. O ano passado, revela o relatório, foram instauradas 33.324 medidas de proteção.