Dezassete arguidos dos Hells Angels saem em liberdade mas ficam sujeitos a várias proibições

Dois dos elementos procurados pela PJ estavam no estrangeiro no dia da operação mas já se entregaram às autoridades

Os 17 elementos do grupo Hells Angels detidos pela Polícia Judiciária, esta terça-feira, já saíram em liberdade, após primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa, segundo disseram os advogados à agência Lusa.

Os elementos do grupo motard ficaram sujeitos a apresentações mensais às autoridades e estão proibidos de contactar entre si ou com outros membros dos Hells Angels, adiantaram os advogados Martins Leitão e José Carlos Cardoso.

Ficam ainda proibidos de contactar com os ofendidos, de participarem em concentrações motards, de marcarem presença em espaços habitualmente frequentados por motociclistas, além de poderem ausentar-se do país.

O Ministério Público não terá pedido a medida de coação mais gravosa de prisão preventiva e a juíza de instrução criminal Maria Antónia Andrade, que ouviu os arguidos na quarta-feira, não a aplicou.

Esta quinta-feira de manhã, está ainda previsto o interrogatório de mais dois arguidos, que estavam no estrangeiro no dia da megaoperação da PJ, e que se entregaram ontem às autoridades.

Sublinhe-se que o processo conta já com 87 arguidos, sendo que cerca de 40 estão em prisão preventiva.