Três indivíduos foram detidos para primeiro interrogatório judicial, na passada quarta-feira, por estarem acusados da prática de dez crimes: um de roubo qualificado, um de falsificação de documento e oito de burla agravada.
Na investigação que decorre sob a direção da Comarca de Lisboa Oeste do Departamento de Investigação e Ação Penal, com o auxílio da Polícia Judiciária, foi apurado que os arguidos vendiam pedaços de vidro “similares a diamantes” desde 2017.
“Em todas as suas condutas de execução do plano gizado, pretendiam levar os ofendidos a entregar-lhe quantias em dinheiro a que sabiam não ter direito” tal como avança a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, no seu site oficial.
Os alegados criminosos organizaram um esquema através do qual contactavam pessoas com capacidade financeira para adquirir pedras preciosas.
Os homens, que estão em prisão preventiva, enganavam os compradores negociando vidro por preços que variavam entre os 2500 e os 15000 euros.