A Nova Zelândia através da sua primeira-ministra traz uma lufada de ar fresco para a classe política. Jacinda Ardern está longe de ser apenas mais uma mulher na política, vem e vai deixar um legado inigualável.
Está longe também de ser o estereótipo feminista e de ser vista apenas como mulher, como política, como mãe, como esposa ou como quaisquer outras designações inúmeras vezes perpetuadas em relação a mulheres líderes. Esta é a mulher que qualquer político devia querer ser, pois é impar nas suas atitudes e inigualável nas suas tomadas de decisão política.
Na era do mediatismo, da megalómana invasão e poluição a que nos sujeitamos através do fenómeno globalização quando o foco são as redes sociais, acoplado a alguma da imprensa de visão mais populista, destaca-se o papel realizado por esta mulher como exemplo da sociedade atual.
A primeira-ministra Ardern, e usando as suas próprias palavras. «Somos nós».
Hoje, a imagem dos políticos, não é aquela imagem inabalável, de um ‘deus/deusa grego/a’ como era há uns anos atrás. Hoje é desejável que um político seja mais próximo da população.
Percebe-se pela forma, pelo conteúdo e pela sua maneira genuína, que o seu conhecimento é vasto, e, sem dúvida, que poderá contribuir, de forma ímpar para que a projeção da Nova Zelândia seja um exemplo para a comunidade internacional. Hoje em dia, a Nova Zelândia aparece como nunca anteriormente na imprensa internacionais.
Escrevo hoje, dando especial destaque a uma mulher com grande destaque na política e deveria servir como exemplo para partilhar com os nossos candidatos nas eleições europeias do próximo domingo.
A caça ao voto é necessária, mas é muito mais importante ter uma estratégia em partilhar a imagem real.
Promessas, promessas e promessas, todavia o povo já não precisa de teorias, e, o caminho dos nossos candidatos deve ser mais curto, tentar transmitir o que se pode, e, se deve fazer, reconhecendo alguns erros, apesar de essa não ser a maneira mais ‘correta’ de fazer política.
Usando o exemplo de Jacinda Ardern, uma mulher natural, mais prática que teórica, que é admirada por toda a classe política na Nova Zelândia, na comunidade política, e, não política internacionalmente.
Vou usar o slogan da Adidas, ‘Impossible is Nothing’, temos e devemos mudar para melhor.
Cabe a todo o cidadão nacional, exercer o seu direito cívico, e, ser prático e não apenas teórico.
Toda a relação (entre a elite política e os eleitores) entre pessoas determinadas está condicionada pelo seu conhecimento recíproco, mas também determinada por esse reconhecimento. O que nesse reconhecimento acontece, é a salvaguarda do individuo, tornando os fatores de escolha uma responsabilidade do individuo, para que não fique refém da descrença.
O reconhecimento interpessoal, resultante de uma vontade livremente determinada à responsabilidade, torna-se critério fundacional da modificação do mundo que nos rodeia.
O ser político não se funda consequentemente na força, mas num espaço dialógico de intersubjetividade vinculativa e consequentemente os seus fundamentos deviam estar mais próximos de uma ética exemplar.
Devemos votar, para mudar ou tentar mudar, para termos alguém como Jacinda Ardern, uma Mulher reconhecida com uma verdadeira Líder.