Matthew Oliver, de 28 anos, suicidou-se após a noiva lhe atirar o anel de noivado durante uma discussão acesa na sua casa, em Manchester. O gestor de logística e pai de uma criança, que namorava com Lauren Clarke há 22 meses, colocou o fim à vida no início de julho do ano passado.
“Ele exagerava pequenos problemas de saúde” afirmou a mãe do jovem, Dawn Ockerby, citada pelo Daily Mail. Sublinhe-se que já tinham sido prescritos antidepressivos a Oliver mas nunca os tomou. A verdade é que Ockerby referiu ao Daily Mail que, sempre que estava constipado, Oliver dizia ter uma “gripe de homem” – acreditando que os homens apresentam sintomas mais graves do que as mulheres.
“Ele ameaçou-me, levantando o punho e tentou pegar no meu telemóvel”, contou Clarke em tribunal, acrescentando que não se deitaram em simultâneo nesse dia e que Oliver alegadamente cometeu o trágico ato enquanto ela dormia pois, pelas 6h35, a mulher olhou pela janela e o carro do companheiro ainda se encontrava no passeio: quando ele devia ter ido trabalhar às 7h. De seguida, Clarke regressou a casa e encontrou o companheiro deitado junto de um ramo de flores que lhe tinha oferecido horas antes.
A conclusão da autópsia realizada a Oliver é de que tinha 109 miligramas de álcool por 100 mililitros de sangue quando, no Reino Unido, o limite para conduzir é de 80 miligramas. O médico-legista responsável pelos testes post-mortem da vítima, Nigel Meadows, contou ao Daily Mail: “Na altura da morte, Oliver tinha uma quantidade moderada de álcool no sistema sanguíneo mas não suficiente para comprometer o seu discernimento”.
Ao Manchester Evening News, Dawn Ockerby, enfermeira reformada, deixou claro que pretende criar uma fundação em nome do filho para “encorajar outros homens a falar acerca da sua saúde mental”.