Danielle Jones tinha 15 anos quando desapareceu, em junho de 2001. A rapariga estava a caminho da escola, em East Tilbury, Essex, no Reino Unido, quando foi raptada e morta pelo tio por afinidade, o construtor Stuart Campbell. Condenado a prisão perpétua pelo homicídio e a dez anos pelo rapto, em dezembro de 2002, Campbell nunca revelou aquilo que fez ao cadáver da adolescente britânica.
A verdade é que a análise forense realizada às últimas mensagens de texto recebidas no telemóvel da vítima indicam que Campbell é o autor do assassinato. Para além disso, o homem já tinha sido acusado de abuso sexual de menores antes da tragédia.
No entanto, o alegado homicida pode vir a ser libertado daqui a dois anos e a mãe de Danielle não desiste de fazer justiça. Linda Jones, de 59 anos, apela à introdução da Helen’s Law no caso da filha: a lei foi denominada desta forma na medida em que Helen McCourt foi assassinada em 1988, por Ian Simms, e este também nunca confessou aquilo que fez aos restos mortais de Helen. Mas, se a lei for aplicada, as autoridades terão de manter Campbell atrás das grades até que ele admita o local onde enterrou a menina – ou que outro desfecho existiu neste caso macabro.
Ao Daily Mail, Jones afirmou “Isto afeta-me muito porque não sei onde ela está. Sinto que ela foi simplesmente descartada e isso parte-me o coração. Preciso de saber onde é que a minha filha está”.
Sublinhe-se que, há dois anos, a polícia de Essex recebeu uma dica relativamente ao local onde Danielle poderia estar enterrada. Mas, após três dias de buscas intensivas, o cadáver não foi encontrado.