Amy Sharp, uma cabeleireira e maquilhadora de 28 anos, conversou durante três semanas com “James”. Na última quarta-feira, decidiu que sair com o jovem seria uma boa ideia e marcou um encontro com o mesmo num bar de Devon, em Inglaterra. No entanto, quando chegou ao local, deparou-se com quatro rapazes.
Sharp tinha combinado encontrar-se com “James” às 21h e, de facto, a hora coincidiu com aquilo que haviam falado porque um dos alegados criminosos fazia passar-se por uma personagem fictícia nas redes sociais. Quando Sharp telefonou para o telemóvel do rapaz, a chamada foi recebida por um dos homens do parque de estacionamento: aí, entendeu que tinham usado fotografias de outra pessoa para a cativar.
A vítima fez queixa às autoridades de Devon e Somerset, sendo que o homem que se fazia passar por “James” admitiu que utilizou uma identidade falsa para que a namorada não descobrisse os casos amorosos que mantinha.
Ao Daily Mail, a maquilhadora explicou que “teria de ter sido atacada” para que a polícia interviesse, pois não existe nenhuma lei que diga respeito ao catfish – utilização de perfis falsos para criar uma relação online, habitualmente romântica, com alguém.
“Eles não vinham claramente beber algo. Com pessoas como o Ted Bundy, que chegam a pontos extremos, nunca se sabe o que esperar” disse a jovem ao Daily Mail, que teme saber aquilo que os homens planeavam fazer.
Relativamente às ações das autoridades, Sharp é assertiva: “Perguntaram-me se algum deles me tinha tocado. Se isso não aconteceu, nenhum deles cometeu um crime”, esclareceu, citada pelo mesmo órgão de comunicação inglês.
Ainda que “James” tenha enviado mensagens à inglesa, pedindo desculpa e dizendo que se sentia “profundamente envergonhado”, esta descobriu que ele iludiu, pelo menos, sete raparigas com outros perfis enganadores.