Um helicóptero colidiu com um prédio na 7ª Avenida, em Nova Iorque, lançando o pânico na cidade que ainda não esqueceu o 11 de setembro.
“Por favor evitem a zona da West 51st e da 7ª Avenida, devido a uma investigação policial em curso”, afirmou a polícia de Nova Iorque no Twitter, alertando para a passagem de veículos de emergência. Assim que foi dado o alerta, muitos temeram que a Grande Maçã estivesse novamente a ser atacada por terroristas. “Se és um nova-iorquino sofres de stress pós-traumático desde o 11 de Setembro”, afirmou o governador de Nova Iorque Andrew Cuomo.
Até agora, nada indica que se tratasse de um ataque. Cuomo explicou que, pelas informações recolhidas logo após o incidente, o piloto do helicóptero terá tentado fazer uma aterragem de emergência. Mas algo correu mal: “Deflagrou um incêndio quando o helicóptero atingiu o telhado”, explicou Cuomo.
As autoridades confirmaram que o piloto da aeronave é a única vítima mortal. Alguns andares do prédio tiveram de ser evacuados, mas ninguém ficou ferido. “eles sentiram o prédio a tremer”, descreveu Andrew Cuomo.
Entretanto, Donald Trump usou a sua conta oficial no Twitter para agradecer o trabalho das autoridades: “Já estou a par do acidente com um helicóptero em Nova Iorque. Um trabalho fenomenal das nossas equipas de intervenção rápida, que estão neste momento no local. Obrigado por tudo o que fazer 24/7/365! A adminisração Trump está a postos para ajudar naquilo que precisarem”.
O ataque que marcou Nova Iorque e o mundo Ao que tudo indica, este incidente nada tem a ver com um ataque terrorista. Mas, durante uns momentos, os nova-iorquinos temeram uma tragédia como a que se viveu a 11 de setembro de 2001. Nesse dia, 19 terroristas ligados à organização fundamentalista islâmica al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros e colidiram com o World Trade Center e o Pentágono. Um dos aviões tinha como destino a Casa Branca ou o Capitólio, mas acabou por se despenhar.
Foram quase duas horas de pânico. 2996 pessoas, incluindo os 19 terroristas, morreram naquele dia. Mais de 6200 ficaram feridas. Continuam a ser feitos vários estudos para perceber o impacto deste dia no desenvolvimentos de doenças ligadas à ansiedade, stress pós-traumático e depressão.