O presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa foi aclamado na noite de domingo ao sair do Estádio do Dragão, depois da vitória da seleção portuguesa sobre a sua congénere holandesa que ditou a conquista da Taça da Liga das Nações.
Pinto da Costa encontrava-se no seu BMW, onde se deslocava sozinho – circunstância que levou muitos adeptos a comentar a situação – e teve bastante dificuldade em abandonar o local, visto o automóvel quase não conseguir avançar devido à multidão que ainda esperava pela saída do autocarro da seleção portuguesa, na zona da Alameda.
Os festejos começaram em pleno Estádio do Dragão, com a entrega do almejado troféu aos portugueses, enquanto que os holandeses, conformados com a derrota, ou saíam calmamente das bancadas ou conviviam nas imediações, sem grande pressa de abandonar o recinto desportivo.
A PSP e as equipas de segurança privada da SPDE no Estádio do Dragão, assim como de outras empresas, como a Securitas, entre a Praça da Liberdade e a Avenida dos Aliados, mantiveram o controlo dos adeptos mais emocionados, especialmente quando o golo de Gonçalo Guedes, decorrido nos dois terços do tempo do jogo, aliviou a grande ansiedade dos milhares de adeptos em ambos os locais.
Na “Baixa” do Porto estiveram também os seguidores das seleções inglesa e suíça, que a partir dos comboios especiais diretos da CP se deslocaram entre Guimarães e o Porto, parte dos quais tiveram tempo de assistir ao jogo Portugal – Holanda pelos dois ecrãs gigantes, embora muitos outros tivessem ido mesmo para o Estádio do Dragão assistir ao jogo.
Quem ganhou também este desafio foi a Polícia de Segurança Pública, que em Guimarães e no Porto, não deu hipóteses a quaisquer veleidades dos espetadores mais exaltados, com profissionais dos Comandos Distrital de Braga e Metropolitano do Porto, reforçados pelos envolventes, como os de Viana do Castelo e de Vila Real, entre outros, para além de uma Força Destacada da Unidade Especial de Polícia/Corpo de Intervenção no Porto e mesmo das suas estruturas centrais, sediadas em Lisboa.
O INEM teve equipas táticas no terreno, em ambas as cidades, Guimarães e Porto, com o reforço de várias Delegações da Cruz Vermelha Portuguesa, de corporações de bombeiros voluntários como os de Guimarães e ainda do Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto.