Harief Pearson, de 22 anos, orquestrou um ataque cujo alvo foi a namorada grávida de 17 anos. Em Harlesden, área do bairro londrino de Brent, a vítima foi mantida em cativeiro durante variadas horas enquanto os alegados agressores a espancaram e obrigaram a engolir detergente para a roupa.
Kydie McKenna, de 22 anos, e uma rapariga de 16 anos foram acusadas de vários crimes no tribunal de Harrow. Sublinhe-se que Pearson pretendia que a adolescente abortasse “porque não queria ser pai”, tal como foi noticiado pelo The Mirror.
“Isto não tinha de acabar assim” disse o suspeito à jovem enquanto as duas outras arguidas lhe batiam no estômago, no peito e nas costas, arrancando uma das suas unhas e despejando álcool no seu rosto. O ataque é descrito como “premeditado” e "maquiavélico" pelos procuradores, que revelaram que o principal arguido realizou algumas pesquisas duvidosas na Internet antes do ataque: “como é que me posso livrar de uma gravidez indesejada” e “quais são os efeitos da heroína num bebé?”.
“Acho que isto ainda não está morto, continuem” afirmou o rapaz, referindo-se à ofendida como um objeto e despejando detergente para a roupa na sua boca quando esta implorou por água. Ficou provado que o ataque foi interrompido porque os agressores temiam que a mãe de Pearson entrasse na habitação. Posteriormente, a vítima foi abandonada, sendo que se encontrava muito fragilizada.
Apesar da criança ter sobrevivido ao ataque, Pearson admitiu que se automutilou para obstruir o curso da justiça e não comparecer ao julgamento. A sentença será divulgada no início de julho.