Um indivíduo está acusado de um crime de burla agravada e três de falsificação de documento que correspondem a uma pena única de 7 anos e 6 meses em prisão efetiva. O homem foi condenado, no início de junho, pelo Juízo Central Criminal de Almada.
De acordo com informação veiculada no site oficial da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), o criminoso fingiu pertencer a uma instituição bancária, afirmando ser um quadro privilegiado da mesma, e tentou vender uma casa fictícia a um casal de comerciantes que pretendia adquirir um imóvel para a filha. Segundo a PGDL, comunicou que existiam “casas em leilão a preço muito vantajoso, por iniciativa da instituição bancária” e insistiu que a compra ocorresse de forma urgente.
Ficou provado que entre agosto e outubro de 2011, o burlão persuadiu as vítimas a entregarem-lhe 190 mil euros em numerário e em cheque – valor que o arguido garantiu que correspondia “ao preço fixado e que entregaria de pronto ao vendedor”. Sublinhe-se que, para sustentar a mentira, o homem forjou documentos falsos que explicou terem sido emitidos pelo banco em questão, pelo notário e pelo Tribunal Central Administrativo.
A investigação foi dirigida pelo Ministério Público com o auxílio da Polícia Judiciária.