Denali Brehmer, de 18 anos, conheceu ‘Tyler’ online. Iniciaram um relacionamento amoroso e o autodescrito milionário que, na verdade, se chamava Darin Schilmiller, pediu à rapariga que matasse a melhor amiga porque receberia “pelo menos, oito milhões de euros de recompensa”, de acordo com o Alaska Department of Law citado pela CNN.
No entanto, o homicídio tinha de ser meticulosamente planeado e, no final, fotografias e vídeos do massacre enviados a ‘Tyler’. Em Anchorage, no Alaska, Cynthia Hoffman foi amarrada com fita-cola, baleada na nuca e atirada a um rio no passado dia 2 de junho. O seu cadáver foi encontrado dois dias depois no rio Eklutna. Para terminar com a vida da melhor amiga, Brehmer recrutou Kayden McIntosh, de 16 anos, e Caleb Leyland, de 19 anos, que a ajudaram também esperando uma agradável quantia monetária.
Segundo as autoridades, Hoffman foi levada até Thunderbird Falls, zona de caminhada e escalada, por Brehmer e McIntosh, sendo transportada numa carrinha emprestada por Leyland. Aí, os pés e as mãos da vítima foram amarrados com fita-cola e, a sua boca e cabeça, enrolados no mesmo material também. McIntosh baleou Hoffman na nuca com uma arma de Brehmer e, de seguida, foi atirada ao rio. Os registos telefónicos mostrados em tribunal não deixam margem para dúvidas: Brehmer enviou vídeos e fotografias de todo o processo a Schilmiller enquanto este lhe dava ordens.
Schilmiller, natural do estado do Indiana, será extraditado para o Alaska mas já estava sob custódia federal por acusações de pornografia de menores. O rapaz pediu a Brehmer que abusasse sexualmente de uma criança de “8 ou 9 anos” e de um adolescente de 15 e que gravasse as violações.
“A minha filha tinha problemas de aprendizagem. Era um anjo, a menina do papá” adiantou o pai de Hoffman ao canal KTVA. Sublinhe-se que McIntosh foi acusada de homicídio e conspiração para cometer assassinato, sendo julgada como uma adulta (nos EUA, a maioridade atinge-se aos 21 anos).