Felipe VI foi proclamado Rei de Espanha a 19 de junho de 2014. O monarca assinalou a data com um ato solene no Palácio Real, em Madrid, acompanhado pela mulher, Letizia, e pelas filhas, Leonor e Sofia, durante o qual 41 cidadãos foram homenageados pelo seu exmeplo para a sociedade espanhola.
Uma sondagem publicado pelo site Vanitatis, que pertence ao El Confidencial, mostra que 67,3% dos espanhóis aprovam a forma como Felipe VI tem reinado. 50,8% dos inquiridos declaram-se monárquicos, enquanto 46,1% preferem a República.
Felipe subiu ao trono depois de o pai, Juan Carlos, ter abdicado, na sequência de vários escândalos pessoais – na altura, dois terços dos espanhóis estavam contra os comportamentos excessivos do monarca. O último escândalo envolveu uma caça a elefantes, no continente africano. Recorde-se que, na altura, Juan Carlos era presidente honorário da organização ambiental WWF.
Assim que subiu ao trono, Felipe anunciou "uma monarquia renovada para um tempo novo" e exigiu uma auditoria externa às contas da Casa Real e a proibição da família real de receber presentes que coloquem em causa as suas funções.
Também no início do seu reinado, Felipe tomou uma decisão que muitos consideraram ser o ponto de viragem: o rei retirou à sua irmã, infanta Cristina, o título de Duquesa de Palma pelo seu alegado envolvimento num casod e corrupção. A justiça acabou por absolver a infanta , mas condenou o seu marido a seis anos e três meses de prisão por fraude e desvio de dinheiros públicos.
Mas o maior desafio que Felipe VI enfrentou até agora foi a tentativa de independência da Catalunha. Num discurso após o referendo, o rei falou numa “conduta irresponsável" e em “deslealdade institucional”.