O grupo independente criado para desenvolver a investigação sobre o voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu dos radares com 239 passageiros a bordo a 8 de março 2014, defende que o piloto provocou a morte dos ocupantes da aeronave, antes de a mergulhar no Oceano Índico.
De acordo com o jornal britânico Mirror, os especialistas acreditam que o piloto, Zaharie Ahmed Shah, "deliberadamente despressurizou a cabine" para "matar lentamente todos a bordo". Posteriormente, terá esperado que o Boeing 777 ficasse sem combustível para o despenhar no oceano.
O especialista em aviação William Langewiesche explicou a teoria à revista norte-americana The Atlantic e contou ainda que o grupo defende que, antes de despressurizar a cabine, o piloto terá matado o co-piloto.
Também Mike Exner, engenheiro eletricista e membro do grupo, acredita que Zaharie Ahmed Shah subiu a 40 mil pés de altura como parte de um plano."Subir tão rapidamente aceleraria o processo de despressurização", disse.
O especialista explica que as máscaras de oxigénio foram planeadas para um uso de 15 minutos em descidas de emergência “para altitudes abaixo de 13.000 pés”. Assim, foi preciso muito pouco para que "os ocupantes da cabine tenham ficado incapacitados" e "perdido a consciência".
De acordo com o jornal britânico, acredita-se que o piloto estaria a passar por uma depressão.
Recorde-se que o voo MH370, que ligava a capital malaia Kuala Lumpur a Pequim, na China, desapareceu dos radares pouco tempo após a descolagem. Seguiam a bordo 239 pessoas.
O desaparecimento do MH370 é considerado o maior mistério da história da aviação.