Depois de o Irão ter destruído um drone norte-americano, Donald Trump, ordenou um ataque ao país como forma de retaliação. Segundo o jornal New York Times, o ataque iria ser iniciado esta sexta-feira, no entanto, Trump voltou atrás e cancelou a operação na noite passada.
"Os aviões estavam no ar e os navios estavam em posição, mas nenhum míssil foi disparado" visto o presidente americano ter recuado, declara um alto funcionário do governo dos EUA ao mesmo jornal. O alvo dos ataques seriam radares iranianos e baterias de mísseis e estavam programados para acontecerem antes do amanhecer desta sexta-feira para minimizar o risco para a população iraniana.
De acordo com fontes oficiais do governo, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e o conselheiro de segurança nacional, John Bolton apoiavam o ataque mas funcionários do Pentágono alertaram para as consquências que poderiam resultar em riscos sérios para as tropas americanas que se encontram na região.
O governo do Irão admitiu o abate do drone norte-americano, afirmando que este se encontrava no espaço aéreo do país. Majid Takht-Ravanchi, embaixador do Irão nas Nações Unidas, escreveu numa carta ao Conselho de Segurança que o drone ignorou repetidas advertências de rádio antes de ser derrubado.
Já Trump afirma que o aparelho se encontra num espaço aéreo internacional, sobre o estreito de Ormuz. Na sua conta oficial de twitter o presidente declarou que "o Irão acabou de comer um erro muito grave".
Esta teria sido a terceira ação militar do presidente contra o Médio Oriente. Já em 2017 e 2018, Trump ordenou ataques a alvos na Síria.