Rita Pereira falou, em entrevista ao programa ‘Você na TV’, sobre a maternidade e a forma como a chegada do pequeno Lonô afetou o seu quotidiano, mas também sobre a morte de Angélico Vieira, em 2011, e como isso mudou a forma como começou a lidar com o mediatismo.
"Nada se compara a três acordares para dar biberão. Durante o dia não me apetece estar com pessoas, não me apetece conversar, não me apetece sair de casa. Não é que eu não esteja feliz, mas a privação de sono transforma uma pessoa. Eu não sou eu durante o dia", começou por dizer a atriz, numa entrevista conduzida por Maria Cerqueira Gomes.
A também apresentadora admite que não sentiu amor pelo filho assim que este nasceu.
"Sinto-me mais despreocupada em relação a muita coisa. Posso dizer que amo uma nova pessoa. Agora acho que já amo. Há um processo, pode haver pessoas que o amam [o filho] logo que ele sai de dentro delas. Comigo não aconteceu", contou.
"Foi quando o Angélico morreu que a minha cabeça mudou. Que comecei a perceber que não podes dar valor às coisas que escrevem sobre ti quando não são verdade", recordou.
"Já chorei muito. Tive muitos anos a chorar. Agora posso dizer que vivo bem com isso porque já vivi muito mal. Já chorei muito. Já quis desistir disto tudo. Já passei mesmo mal. Há três jornalistas que há 16 anos me fazem bullying. Inventam tudo o que querem", acrescentou.
Rita Pereira, que atualmente é jurada no programa ‘A Tua Cara Não Me é Estranha’, revelou ainda que rejeitou participar numa nova novela da TVI porque enquanto mãe decidiu “aproveitar” o filho.
"Eu não recusei a novela porque me apeteceu. A TVI deu-me a escolher entre ser jurada ou fazer a série e, por causa do Lonô, decidi ficar só como jurada. Tinha capacidade de fazer as duas coisas, mas como mãe decidi aproveitar mais [o bebé]", conluiu.