O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, reagiu esta terça-feira à morte de um jovem cadete da Escola Naval, referindo que se trata de uma “tragédia terrível”.
"É uma tragédia, uma situação inopinada, trágica, que é profundamente triste, e sei que a Escola Naval está profundamente abalada e toda a Marinha e Forças armadas estão de luto. Foi uma situação absolutamente inesperada, [envolvendo] um jovem cadete extremamente promissor, um dos melhores do seu curso", disse o governante, à saída de uma reunião na sede da Comissão Europeia ,em Bruxelas, citado pelo agência Lusa.
De acordo com o ministro, não há “mais informações sobre o que poderá ter sido a causa” da morte do jovem. No entanto, o caso será investigado e a informação “partilhada”.
"As indicações preliminares que tenho é que não era nada que se pudesse prever ou que pudesse ocorrer de outra maneira (…) Era uma prova absolutamente normal, em que participaram muitos cadetes. Aliás, tratava-se de um cadete atleta, uma pessoa com grandes qualidades atléticas", afirmou.
João Gomes Cravinho avançou ainda que o cadete “tinha os exames médicos em dia" e que “durante o mês de maio fez exames médicos que indicavam tudo estar aparentemente normal, e portanto não havia nenhuma razão de suspeitar que pudesse haver esta situação trágica".
“Neste momento aquilo que há a registar é estarmos perante uma tragédia terrível e oferecermos as mais sentidas condolências à família, aos amigos e à família militar (…) Estamos a prestar todo o apoio psicológico possível à família", concluiu.
Recorde-se que o jovem, de 22 anos, morreu esta terça-feira depois de desmaiar durante uma prova de corta mato na Base Naval de Lisboa, em Almada, que decorria no âmbito de uma aula de educação física.
{relacionados}