Natalie Cummins, de 45 anos, de Cornwall, no Reino Unido, trocou mensagens de cariz sexual com uma adolescente de 14 anos. As comunicações, realizadas via Snapchat e WhatsApp, foram descobertas por uma amiga da agressora que, posteriormente, as enviou às autoridades.
“Estou a tentar não ser pedófila” ou “Sinceramente, adoro fazer coisas com a minha língua” foram algumas das mensagens enviadas por Cummins. A mulher, casada há 15 anos e empresária, descrevia com exatidão os atos sexuais que desejava protagonizar com a rapariga, acrescentando por vezes detalhes relacionados com dar beijos ou partilhar uma cama.
No tribunal de Truro, esta quinta-feira, a juíza Jane Rowley ordenou que Cummins fosse também condenada a doze meses de trabalho comunitário, sendo que demonstrou “remorsos e responsabilidade pelos atos cometidos” como foi noticiado pelo CornwallLive. “É um membro estimado da nossa comunidade, mas o seu comportamento deixa muito a desejar” avançou Rowley, citada pelo mesmo órgão de comunicação local.
Ao Metro, o procurador Philip Lee esclareceu que Cummins e a menor se conheceram em 2017 e que a última começou a desabafar sobre “os problemas que estava a enfrentar em casa”, nomeadamente, o facto de se automutilar. A verdade é que a vítima confessou ter-se sentido atraída por Cummins que, nas conversas, adotava o username de “A Big Spoon” (em português, A Grande Colher).
“Sabes onde tocar-me e durante quanto tempo” foi uma das últimas mensagens que a inglesa enviou à adolescente antes de ser denunciada às autoridades, sendo que ordenou à jovem que eliminasse o histórico das conversas que tinham tido e que lhe desse acesso às suas contas das redes sociais.
A criminosa está acusada do crime de comunicação de cariz sexual com uma criança e foi submetida à medida de coação de estar impedida de contactar a ofendida durante dois anos bem como a vinte dias de reabilitação.