O vulcão Raikoke, nas ilhas Curilas, na Rússia, entrou em erupção no último sábado, depois de estar inativo desde 1924 e o momento foi captado pelos Astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) quando a nuvem de fumo atingiu a estratosfera.
De acordo com a NASA, as cinzas emitidas pelo vulcão alcançaram cerca de 13 a 17 quilómetros de altitude e a nuvem estendeu-se por mais de 450 quilómetros. A grandeza do fenómeno pode também ter impacto no clima e colocar em risco, por exemplo, as aeronaves.
Aexéi Ózerov, diretor do Instituto de Vulcanologia e Sismologia da Rússia, explicou que a ilha se tornou “num deserto sem vida em questões de horas” com a erupção do vulcão Raikoke.
“Toda a vida na ilha, onde antes havia abundância de flora e fauna, incluindo uma colónia de leões marinhos de Steller, foi destruída”, contou.
O vulcão Raikoke está situado entre a península de Kamchatka, na Rússia, e a Ilha Hokkaido, no Japão, e faz parte de um conjunto de 56 ilhas de origem vulcânica.
Até agora, o Raikoke registou apenas três erupções: em 1778,1924 e 2019.