Uma loja do Minipreço, em Várzeas, no distrito de Leiria, tinha à entrada do estabelecimento comercial um sapo de cerâmica, utilizado em situações semelhantes para afastar pessoas de etnia cigana, uma vez que estas têm superstições associadas aos animais em questão, avança o Público.
De acordo com o mesmo jornal, a denúncia foi feita por parte de uma leitora que, além de enviar fotografias do sucedido, referiu que o sapo de cerâmica tinha “por intuito afastar ciganos que habitam a área circundante”.
O grupo DIA, detentor do Minipreço em Portugal, citado pelo jornal Público, reagiu ao sucedido e “lamentou profundamente” o caso, assegurando ainda que procedeu “à imediata remoção” da peça da loja.
“Todas as questões que envolvam algum ato discriminatório, persecutório ou que afetem pessoas, crenças ou religiões são condenadas e proibidas pelo código de conduta” do grupo, refere a direção de relações externas do DIA, acrescentando ainda que este se pauta por princípios de “não-discriminação étnica, política, religiosa e cultural”.
“Ao mesmo tempo desencadeámos os nossos mecanismos internos de alerta e prevenção para que situações similares não se repitam em qualquer uma das nossas mais de 530 lojas em território nacional, ainda que não tenhamos conhecimento de qualquer situação análoga”, refere o DIA.