Um grupo criado no Facebook está a organizar para segunda-feira um cordão humano em frente ao ‘prédio Coutinho’, em Viana do Castelo, querendo assim apelar à saída dos últimos moradores do edifício.
A mentora da iniciativa, Elisabete Pinto, disse, em declarações à agência Lusa, que a situação dos moradores “é chocante" e "desprovida de qualquer dignidade", pelo que "urge pôr-lhe fim".
Sublinhe-se que VianaPolis já cortou a eletricidade, o gás e a água do prédio, estando também proibida a entrada de alimentos.
Para a promotora da iniciativa, “a posição daqueles moradores é também completamente egoísta, porque há 19 anos que se fala da demolição daquele mamarracho, a esmagadora maioria das pessoas que lá viviam já saiu e não pode ser uma meia dúzia a pôr em causa um desígnio da cidade".
Elisabete Pinto defende que o cordão humano constituirá assim "um apelo" para que as pessoas "saiam com dignidade". "A situação em que se encontram, sem água, sem luz, sem gás e com a comida racionada, é indigna para os moradores e envergonha a cidade", acrescentou.
O cordão humano está marcado para as 19h00 e os participantes são convidados a apresentarem-se com t-shirts brancas.
{relacionados}