Max Verstappen venceu o Grande Prémio da Áustria, no que foi a primeira corrida de 2019 a não ser ganha por um carro da Mercedes. O piloto holandês de 21 anos da Red Bull partiu do segundo lugar e até caiu várias posições depois de um mau arranque, mas viria a protagonizar uma recuperação notável, passando para a liderança a duas voltas do fim.
A ultrapassagem a Charles Leclerc, da Ferrari, seria contudo polémica: o veículo do holandês deu um toque no do francês ao fazer a manobra que lhe permitiria passar para a frente, com o incidente a merecer mesmo a investigação dos comissários da FIA. "A corrida é dura, caso contrário ficamos em casa. Se estas coisas não são permitidas em corrida, que sentido faz estarmos na Fórmula 1? Penso que não devemos ser penalizados por isso", realçou Verstappen, com Leclerc a ter uma opinião completamente distinta: "Vou deixar os comissários decidir, mas para mim foi bastante claro dentro do carro. Não sei como pareceu fora do carro. Estava da parte de fora, como na volta anterior, que foi correta, ele deixou um espaço para passar na saída, mas naquela volta isso não aconteceu e batemos, tive de sair mais para fora e já não tive hipóteses de o voltar a ultrapassar. Foi pena".
A organização viria a considerar que o toque de Verstappen foi um mero "incidente de corrida" e a manter assim a vitória inicialmente atribuída ao holandês – isto, apesar de ter ficado provado que não havia espaço suficiente para os dois fazerem a curva ao mesmo tempo. Leclerc viu assim confirmado o segundo lugar, logo à frente de Valtteri Bottas, da Mercedes, que fechou o pódio. Sebastien Vettel foi quarto e Lewis Hamilton quinto, continuando a liderar confortavelmente a classificação geral.