Kelly-Mary Fauvrelle, de 26 anos, estava grávida de oito meses quando foi esfaqueada até à morte no sábado passado. As autoridades chegaram a Raymead Avenue, em Thornton Heath, no sul de Londres, pelas 15h30. A jovem foi encontrada já sem vida mas o bebé sobreviveu: no entanto, descoberto já com um dia de vida por ter sido arrancado do útero da mãe durante a execução dos factos criminosos, está em estado crítico.
“Feliz dia de S. Valentim, pequena ervilha… Mal podemos esperar por te conhecer!” esta foi a legenda que Fauvrelle atribuiu a uma fotografia de uma ecografia que publicou no Facebook em fevereiro. A 1 de abril, com o sobrinho ao colo, anunciou que o filho seria um menino também. Na sequência do crime, as autoridades britânicas detiveram dois homens: um de 37 que foi libertado até se obterem mais detalhes no decorrer da investigação e um de 29 que se encontra detido.
No Twitter, Sadiq Khan, o ‘mayor’ da cidade escreveu: “A violência contra as mulheres não tem lugar na nossa cidade e homicídios horríveis como este mostram o problema que estamos a enfrentar” sendo que Shaun Bailey, o candidato do partido conservador a ‘mayor’, publicou na mesma rede social: “Deus, permite que esta criança sobreviva. Que a sua família se una para a libertar desta trágica chegada ao nosso mundo”.
Ao Daily Mail, Rosa Fauvrelle, tia de Kelly-Mary, avançou que a família está “no hospital a rezar pelo bebé” e que “toda a gente está em choque porque não se sabe aquilo que aconteceu”. A mulher acrescentou ainda que “querem respostas mas não estão a chegar a lado nenhum” e, abordando especificamente a sobrinha, explicou que “o estado de espírito dela mudou muito desde que engravidou, ser mãe era aquilo que mais desejava” e “era a pessoa mais querida”. A identidade do progenitor da criança é desconhecida.