A Critical TechWorks quer duplicar o número de colaboradores até 2021, isto é, de meio milhar para mil profissionais ao seu serviço, em Lisboa e no Porto, prevendo até ao final deste ano contar com cerca de 600 trabalhadores, segundo foi anunciado na apresentação das obras do novo escritório, que ficará concluído dentro de meio ano, no centro do Porto.
Na cerimónia, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, destacou importância que estes centros de desenvolvimento de software representam para Portugal, afirmando mesmo que “a Critical Techworks vai exportar engenharia, programas e aplicações informáticas, podendo tornar desse modo a economia portuguesa mais exportadora em setores de mais valor acrescentado”, referindo que o investimento privado já está a ultrapassar o público.
Segundo o governante, “agora os investidores escolhem Portugal e não outros cantos do mundo, dada a qualidade dos seus recursos humanos e à atitude positiva dos nossos profissionais”, ao invés dos tempos de outrora que era a mão de obra barata em Portugal.
Pedro Siza Vieira congratulou-se pela aposta bem-sucedida do ensino e da qualificação, pelo que hoje em dia “temos recursos humanos muito qualificados, por isso deveremos ter no nosso país empregos e salários adequados às suas qualificações e suas aspirações”.
O CEO da BMW, Nicolas Peter, mostrou-se muito satisfeito com a parceria e salientou que “vamos desenvolver em Portugal aquilo que é o futuro do automóvel autónomo, constituindo uma tecnologia de ponta que tem que ser desenvolvida para assegurar um futuro para a indústria automóvel, uma marca líder como a BMW instalar-se em Portugal para levar a cabo este que é um projeto decisivo para eles, que é muito positivo para nós”.
No Porto, a Critical TechWorks, ficará instalada no sétimo piso do Palácio dos Correios do Porto, tendo marcado também presença o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, dizendo que “o papel de uma autarquia como a nossa, através da InvestPorto, é o de complicar o menos possível a tarefa aos investidores que escolhem o Porto para as suas empresas, como fazemos com aqueles que nos procuram para trabalhar ou até viver”.