Foram apreendidas 34 plantas carnívoras, através do Núcleo de Proteção do Ambiente do Funchal, no âmbito da convenção Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES) cujo objetivo é proteger e controlar as espécies de vida selvagem. O Comando Territorial da Madeira tem como objetivo primordial impedir a “importação, introdução e comercialização de espécies não indígenas da fauna e da flora selvagens” na ilha, como se pode ler numa nota publicada no site oficial da GNR.
Sublinhe-se que as plantas foram encontradas, durante ações de fiscalização, em 15 estabelecimentos: mercados, lojas de animais e floristas. Estes espaços localizam-se nos concelhos do Funchal, Santa Cruz e Machico e foram identificados três responsáveis pelos mesmos, bem como pela comercialização das espécies anteriormente referidas.
A força de segurança esclareceu também que foram elaborados cinco autos de contraordenação: “três por falta de comprovativo de inscrição no registo nacional CITES e dois por falta de afixação de um extrato resumo com informações relativas às espécies não indígenas, em que as coimas podem atingir o valor de 72 mil euros”.