Os CTT informaram que, até às 12h00 desta sexta-feira, a adesão à greve teve uma taxa efetiva de apenas 12,1%, “sem impacto expressivo na atividade da empresa”.
“A adesão à greve geral representa um dos valores mais baixos desde a privatização dos CTT, e regista um valor muito abaixo comparativamente à última greve geral, em fevereiro de 2018. Com esta baixa adesão, os CTT preveem que a maioria da população não sinta os feitos da greve. Os CTT tudo farão para minimizar eventuais impactos por forma a satisfazer os seus clientes”, referem os CTT em comunicado.
Por outro lado, o secretário-geral o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT), Victor Narciso, disse à agência Lusa que “a informação disponível é por enquanto reduzida por estar a chegar, mas pode dizer-se que a Central de Correio de Lisboa, em Cabo Ruivo, paralisou e que mais de 80% dos trabalhadores [dos centros de distribuição] dos distritos de Lisboa, Leiria e Santarém aderiram à greve".
"A resposta dos trabalhadores está a ser boa em relação às preocupações apresentadas pelos trabalhadores e face aos anseios das populações que estão a ser mal servidas pelos CTT", acrescentou.
O dirigente sindical disse à Lusa que, com esta greve, espera "conseguir chamar a atenção da administração [da empresa] para a falta de pessoal" e que o Governo considere renacionalizar os CTT, "de modo a salvaguardar a qualidade dos serviços" e as condições dos trabalhadores.