O menino de sete anos, envenenado pela mãe com clorofórmio, está em coma induzido no Hospital Dona Estefânia, segundo o Correio da Manhã.
A criança está ainda com muitas dificuldades respiratórias, apresentando, no entanto, algumas melhorias no que toca ao fígado e rins. A indicação dos médicos é de que a recuperação vai ser muito lenta e que o regresso a casa não será para breve. O pai está a ser acompanhado por uma equipa de psicólogos e já terá sido informado deste prognóstico.
Por outro lado, os médicos acreditam que só vão conseguir ter a perceção real da situação quando o menino, atualmente em coma induzido, recuperar a consciência. O mesmo jornal adiantou que ao que tudo indica o clorofórmio, com que a mãe envenenava o filho, não lhe afetou o cérebro. Sublinhe-se que não houve mais nenhuma paragem cardíaca desde que a mãe, uma bombeira na reserva de 27 anos, foi presa na semana passada.
Atualmente, está em prisão preventiva, por enquanto na ala psiquiátrica do hospital-prisão de Caxias. Recorde-se que a bombeira dava clorofórmio, que comprava na farmácia, ao filho para que este ficasse doente, sendo que a primeira paragem cardíaca ocorreu a 18 de junho, e para que pudesse assumir o papel de mãe sofrida, o que, assim acreditava ela, a ajudaria a reatar a relação com o ex-namorado.
A mãe continuou a envenenar o filho já depois de este estar gravemente doente no hospital, o que provocou duas novas paragens, que acabaram por alertar o pessoal médico que entretanto contactou as autoridades.
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