Ryan Fisher, de 29 anos, suicidou-se antes de ser condenado por manter relações sexuais com uma rapariga que, à época dos factos criminosos, tinha 14 anos. Sublinhe-se que o professor que dava aulas na Prestwick Academy, em South Ayrshire, na Escócia, tinha uma namorada e um filho. De acordo com o tribunal de Ayr Sheriff, o homem e a jovem – agora com 20 anos – envolveram-se sexualmente 23 vezes entre outubro de 2013 e março de 2015.
Segundo o Daily Mail, Fisher levava a rapariga até ao seu carro ou até uma casa que tinha, na floresta de Fullarton, para protagonizarem os atos sexuais. “Sentia-me muito sozinha. Estava à espera do meu diagnóstico para a dislexia e, portanto, qualquer ajuda era preciosa” começou por explicar a mulher, numa audiência de junho, esclarecendo que quando se beijaram pela primeira vez, sentiu-se “extremamente desconfortável”.
Fisher obrigava a adolescente a tomar a pílula e comparava-se, diariamente, a Jimmy Savile – personalidade inglesa da televisão e da rádio que já apresentou programas como ‘Top of The Pops’ e é acusado de ter abusado sexualmente de variadas pessoas, entre elas, pacientes vulneráveis que se encontravam em hospitais para os quais angariou dinheiro e realizou ações de caridade, como o de Stoke Mandeville, em Buckinghamshire.
O alegado criminoso foi proibido de contactar a rapariga depois de esta começar a fugir de casa à noite para se encontrar com ele. Atualmente, a suposta vítima justifica os abusos como o aproveitamento, da parte de Fisher, das suas dificuldades escolares. As autoridades britânicas recuperaram mais de 1000 mensagens trocadas entre o par, ainda que Fisher tenha ensinado a jovem a apagá-las.
O docente enviava mensagens como “Se isto tivesse sido há 20 anos, eu safava-me. Em França, a idade de consentimento é 14 hahaha” à agora adulta. Contudo, a sua morte foi confirmada pelas autoridades e, o cadáver, encontrado em South Ayrshire na última quinta-feira, pelas 15h30.
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