O prémio de honra foi anunciado esta quarta-feira pela companhia teatral A Barraca – que a atriz fundou –, sendo esta companhia também mencionada pelo presidente do comité do festival, Jordan Plevnes. «Aos 75 anos, é uma das mais extraordinárias atrizes do teatro português e a alma da companhia teatral A Barraca», referiu o comité. O prémio será entregue a Maria do Céu Guerra este sábado na abertura do festival que decorre no Lago de Prespa, nos Balcãs.
Além de divulgar a vencedora, a Barraca não deixou de lado os elogios e disse, em comunicado, que o prémio «reconhece o enorme mérito de trabalho teatral e humanista de uma das figuras maiores do Teatro e da Cultura em Portugal». Aliás, também a ministra da Cultura, Graça Fonseca, felicitou o reconhecimento: «Os gestos, o rosto e a voz de Maria do Céu Guerra têm acompanhado, ao longo de décadas de carreira, o público português, seja no teatro, no cinema ou na televisão».
Este é já o segundo prémio que Maria do Céu Guerra leva para casa este ano – em janeiro recebeu o Prémio Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural. Em matéria de troféus, a atriz que se estriou em 1965 com a peça Deseja-se Mulher é já veterana: entre Globos de Ouro, Prémios Sophia, já foi também distinguida com o grau de Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique.