A greve dos mestres da Soflusa, pelo cumprimento da valorização salarial, teve uma adesão de 100% esta segunda-feira, o que originou a paralisação do transporte fluvial entre o Barreiro e Lisboa.
O primeiro dia de greve teve adesão dos 18 mestres e o grupo já anunciou que se irá manter até quarta-feira. O objetivo dos mestres é ver o acordo do aumento do prémio de chefia, em cerca de 60 euros, cumprido, declarou Carlos Costa, do Sindicato dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante (STFCMM) à agência Lusa.
“Hoje serão prejudicados 32.000 passageiros que utilizam diariamente a ligação fluvial” entre o Barreiro e Lisboa, escreveu o sindicato.
Durante os três dias de greve, apenas os serrviços mínimos serão assegurados, o que inclui quatro carreiras (00:30 e 5h05 no Barreiro, no distrito de Setúbal, e 1h00 e 5h30, no Terreiro do Paço, em Lisboa).
Com o intuito de garantir a chegada a Lisboa dos passageiros, desde as 05h50, cerca de 12 autocarros partiram em direção ao Terminal Fluvial do Seixal.
Uma reunião entre a administração e o STFCMM está marcada para quinta-feira.