Três mulheres e quatro homens estavam prestes a abandonar Portugal quando foram detetados e detidos, pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção, no Aeroporto de Lisboa. O valor estava “acondicionado no interior de malas de viagem” como é possível ler numa nota publicada no site oficial da Polícia Judiciária (PJ).
De acordo com a mesma força de segurança, “este modus operandi consiste na utilização das vulgarmente designadas money mules para efetuar o transporte do numerário de um continente para outro, sendo característico de uma das fases do branqueamento de capitais, conhecida como circulação”. As money mules tratam-se de pessoas que transportam dinheiro de forma ilegal e são remuneradas pelas funções desempenhadas.
Sublinhe-se que, na fase do branqueamento em questão, “os proventos obtidos são alvo de múltiplas e variadas operações, visando distanciar a sua origem criminosa e impossibilitar a deteção, rastreio, sua proveniência e propriedade”. A PJ acredita que a quantia é oriunda do crime de fraude fiscal.
A detenção ocorreu “recentemente” e estas detenções e apreensões resultaram de operações e ações de prevenção criminal levadas a cabo pela PJ desde o final do ano passado.