Teríamos de recuar a dezembro de 1991 para encontrar um valor ainda mais baixo. Há época, Portugal contava com 296,6 mil cidadãos em situação de desemprego.
Bem recentemente, o IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional fez saber que o número de desempregados, inscritos nos serviços, era de 305,2 mil, menos 12,9 porcento, face ao período homólogo do ano anterior – situação também confirmada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Com a divulgação destes dados – referentes a maio de 2019 – ficámos a saber que, comparativamente a 2018, existem menos 45 mil pessoas sem trabalho. Se tomarmos em atenção os números de abril, constatamos que a quebra foi de 5,0 porcento.
Por seu turno, o número de jovens sem trabalho desceu para 30,1 mil, com uma redução homóloga de 14,2% (-5,0 mil). Quanto aos desempregados de longa duração, os serviços de emprego registaram 136,2 mil, representando um decréscimo homólogo de 21,0% (-36,2 mil).
Há que referenciar que a redução homóloga registada foi transversal a diversas realidades. Nos homens, por exemplo, a queda foi de 14,8%. No cômputo dos adultos, com idades iguais ou superiores a 25 anos, a descida foi de 12,7%. Nos inscritos há um ano ou mais, junto dos centros de emprego, a redução foi de 21%, havendo uma quebra 12,2 pontos percentuais no grupo dos que procuram novo emprego. Finalmente, houve uma descida de 18,5% nos desempregados que possuem como habilitação escolar o primeiro ciclo do ensino básico.
De realçar que a redução do desemprego foi transversal a todo o País. Se mais a sul foi registada uma quebra de 14,5 porcento (menos 15,4 mil), a norte, o decréscimo situou-se nos 14 pontos percentuais (menos 20,6 mil desempregados).
Finalmente, e de acordo com os dados agora conhecidos, (colocando um parêntesis nas indústrias extrativas, onde se registou um acréscimo de 154 pessoas), o desemprego homólogo baixou em todos os outros setores de atividade, com destaque para a construção civil, com uma quebra acentuada de 24,3 porcento.
Desemprego em queda num Portugal mais promissor.