Depois de Bolsonaro ter declarado que estava a pensar em nomear o seu filho Eduardo para embaixador nos EUA, e este ter afirmado comprometer-se a “cumprir da melhor maneira” a missão dada pelo pai, seja ela “onde quer que for”, a polémica instaurou-se.
Depois de ter sido acusado de não ter competências para ser embaixador nos EUA, Eduardo veio a público defender-se. “Sou presidente da Comissão de Relações Exteriores (da Câmara), já fiz intercâmbio, já fritei hambúrguer lá nos Estados Unidos" utilizou como justificação, segundo a Globo. "Não sou um filho que apareceu do nada e foi erguido a essa condição. Tenho vivência pelo mundo", acrescentou.
Jair Bolsonaro veio também a público recusar que a nomeação do filho seja um ato de nepotismo – prática de favoricimento de familiares ou amigos na atribuição de cargos ou privilégios por parte de um detentor de cargo público ou de alguém em posição de poder -. “Jamais faria isso” declara.
Questionado sobre se vai mesmo prosseguir com a nomeação, o presidente brasileiro mostra-se incerto.“Agora, se eu vou indicá-lo ou não, aí eu vou esperar o momento certo se vou ou não. Quanto à crítica, não estou preocupado com crítica — declarou o presidente.