Sam Connor, de 14 anos, estudava numa escola católica romana na cidade de Chertsey, no condado de Surrey. Na passada segunda-feira, na estação de comboios, o adolescente entregou o telemóvel e a mochila aos colegas de turma antes de se atirar para a linha, pelas 16h. Na plataforma, encontravam-se aproximadamente cinquenta crianças.
Em causa está o facto de o rapaz ter sido vítima de bullying. Contudo, a Salesian School, em comunicado, a que o The Times teve acesso, avançou que “não existem registos desta situação”. Flores e mensagens foram deixados no local da tragédia, como bilhetes onde se podem ler frases como “Lamento muito que a vida não tenha sido simpática contigo” ou “Encontra a tua felicidade no céu”.
Segundo informação veiculada pelo The Sun, um grupo vasto de estudantes implorou ao jovem que saísse da linha antes de ser abalroado pelo comboio. Um passageiro que ia a bordo do transporte admitiu ter visto adolescentes gritar “Sam! Sam!” enquanto se ajoelhavam e tentavam falar com o maquinista. Dez minutos depois do suicídio de Connor, as crianças foram retiradas do local e, durante meia hora, os passageiros mantiveram-se no comboio enquanto os serviços de emergência não chegavam.
Num comunicado enviado aos pais dos alunos, James Kibble, diretor da escola, afirmou que a direção se encontra “devastada por ter descoberto o incidente e ter percebido que um dos estudantes do 9º ano morreu” e adicionou ainda que “é uma situação incrivelmente difícil para todos mas, sabendo a fé, compaixão e força da comunidade escolar” está confiante de que “os alunos se apoiarão mutuamente”.