Bombeira que envenenou filho de sete anos tentou afogá-lo em abril

À época, o pequeno Mateus afirmou que a mãe o tinha empurrado para dentro do tanque, contudo, Patrícia enganou os operacionais do INEM

Patrícia Ribeiro, a bombeira de 27 anos que envenenou o filho de apenas sete com clorofórmio – em pleno ambiente hospitalar –, terá tentado também afogá-lo. A informação foi avançada na rubrica ‘Investigação CM’, do Correio da Manhã, que deu conta que a jovem tentou afogar a criança num tanque, numa escola de mergulho, no passado dia 17 de abril. À época, o pequeno Mateus afirmou que a mãe o tinha empurrado para dentro do tanque, contudo, Patrícia enganou os operacionais do INEM.

Sublinhe-se que, por detrás dos atos macabros de Ribeiro, está o facto de desejar reconquistar a atenção de um ex-namorado e, assim, torturava o filho para que o antigo companheiro tivesse pena do estado de saúde do menino e lhe desse atenção.

A verdade é que o plano funcionou porque o ex-namorado encontrava-se preocupado com o estado de saúde da criança e mantinha o contacto com a criminosa. Aliás, a agressora conseguiu também manipular o atual namorado, levando-o a acreditar que Mateus padecia de uma doença. Ficou provado que Patrícia envenenava o filho desde abril.

O menino está em coma induzido e continua com dificuldades respiratórias, porém, melhorou ao nível do funcionamento do fígado e dos rins. De acordo com a equipa médica que acompanha o menor, a recuperação será lenta e o regresso a casa não acontecerá em breve. A custódia da criança foi entregue ao pai, Luís Tomás, e a bombeira está na ala psiquiátrica do hospital prisão de Caxias.

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