Tem 38 anos, é natural do estado do Arkansas e, no dia 3 de janeiro, foi detido porque as autoridades norte-americanas suspeitavam que tinha abusado sexualmente da filha adolescente. Só seria libertado sob uma fiança de 50 mil dólares (o equivalente a quase 45 mil euros) e, o julgamento, devia ter ocorrido a 23 de maio no condado de Polk. Quatro das seis crianças foram devolvidas à mãe, Stephanie de 39 anos, após audiência porque o pai estava proibido de viver com elas. No entanto, nesse mesmo dia, o casal fugiu com os menores que têm idades compreendidas entre os quatro e os 16 anos. Voelkel enfrenta uma acusação por não ter comparecido a julgamento e, a companheira, uma por ter permitido o abuso de menores.
“O veículo onde eles viajavam tinha vidros fumados” avançou um agente dos serviços de patrulhamento a 10 de junho, acrescentando que “os agentes não conseguiram perceber se as crianças estavam lá dentro” e que “tomaram decisões baseadas na informação que tinham”. Segundo o KATV, canal virtual da ABC, Michelle Scantling (irmã de Stephanie) não tinha conhecimento da fuga que havia sido encetada e explicou que não acredita que os sobrinhos tenham estado em perigo porque a mãe “se preocupa profundamente com eles”. Contudo, admitiu desconhecer “o estado psicológico” em que Chad se encontra.
Atualmente, sabe-se que a família Voelkel atravessou a fronteira de Manitoba, a 15 de maio, que separa os EUA do Canadá. De acordo com informação veiculada pela CBS News, os serviços de patrulhamento de fronteiras canadianos acenaram à família e limitaram-se a pedir os documentos de identificação ao casal, não verificando qualquer documento de nenhuma das crianças. Foram apreendidos somente a 10 de julho e as crianças encontram-se sob custódia do Estado do Canadá.
Se as acusações de abuso sexual forem confirmadas, Voelkel será condenado a dez anos de prisão.